quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

ÂNCORA DE BIRIBOL - Por Mauro Alvarenga

Invadindo a seara alheia, quero contar uma das minhas (poucas) histórias de carnaval.

Não sou um frequentador assíduo do carnaval luizense, até porque não gosto muito das festividades momescas.

Mas, fui algumas (muitas) vezes ao sitio Mira Ira, durante tais festividades.

Antigamente, quando a cidade ainda não era totalmente tomada pelos turistas, creiam, cheguei mesmo a vestir a “camisa oficial do sitio” e ir até a cidade para apreciar algum bloco ou ver o povo balançar o esqueleto ao som de marchinhas.

Pois bem, em um desses carnavais, rolava uma piscininha no sitio, regada a cerveja (para os outros) e coca-cola, para mim.

Calor brutal, sol escaldante.

E o “povo”, não querendo jogar o tradicional vôlei na quadra do sitio (afinal ninguém é de ferro...), optou por uma versão muito mambembe do refrescante “Biribol”, o vôlei na piscina: esticaram uma corda no meio da piscina, e tome vôlei!!!

Entre os jogadores, um senhor de idade, circunspecto que, na época ainda tinha alguma dignidade e merecia algum respeito.

Mas, péssimo jogador de vôlei, seja de quadra, seja de piscina, seja de videogame.

As bolas que caiam na sua posição eram sempre “água”, ou seja, ponto do adversário.

Lá pelas tantas, o primo carioca enorme, invocado com esse jogador medíocre, vira para a “torcida” e indaga, com todo aquele sotaque que Deus lhe deu:

“- Mas quem é o RESPONSÁVEL por este senhor????”

Dizem que a gargalhada geral ecoa ainda hoje pelos caminhos dos blocos luizenses...

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